A Quinta pertence à família há mais de um século.
Dispersa por vinhedos difíceis e ímpares, apresenta solos de meia encosta, com exposição solar e humidades relativas a assegurar a superior qualidade dos vinhos.
O pai e o avô materno do actual proprietário foram os percursores do projecto.
O avô, Serafim Clemente da Mota, conhecido pelo “Marinheiro de Paredes”, era um perfeccionista autêntico. Produzia com brio e esmero, vinhos que ganharam nome dentro e fora do concelho.
Eram famosos os dias, em que muitos carros de bois rumavam á sua casa em Paredes carregados de pipas, num cantar das rodas que se perdeu, mas não abandona as memórias.
O pai António Pimenta Marinho, foi exemplo de trabalho e empreendedorismo.
Um e outro competiam em honras e em terras, algumas contíguas.
No início deste século, a família retomou a actividade: adquiriu mais terrenos, transformou outros, plantou vinhas, refez casarios e construiu a primeira adega.
A iniciativa transformou-se num verdadeiro projeto de todos.
A adega tornou-se pequena.
Felizmente, a aposta na qualidade revela-se o caminho acertado e os nossos vinhos têm merecido o melhor dos prémios: a preferência dos consumidores.
Para corresponder ao crescimento, encontra-se em preparação o arranque de um novo edifício, digno dos novos tempos e dos excelentes equipamentos de armazenamento e vinificação, localizado por forma a servir novos desígnios comerciais e turísticos.
Importa salientar o brio e empenho dos colaboradores permanentes, sem os quais nada seria possível.